domingo, 29 de abril de 2012

A paixão pelas marcas

Escrevo este post depois da vitória do Futebol Clube do Porto no campeonato nacional de futebol da Liga Zon Sagres. Faço-o por regozijo pessoal, confesso, mas também porque uma vez mais pude verificar como, em tempo real, a prestação de uma determinada organização - o FC Porto no caso - é, de um momento para outro, alvo de um fortíssimo boca-a-boca em redes sociais e sites, onde se partilham fotografias e opiniões, se exultam os feitos de uma organização que, verdadeiramente, não distribui "lucros" pelos fãs. Gasta-se dinheiro a enviar sms e mms, fazem-se telefonemas, compram-se camisolas e chacecóis, ou seja, gera-se toda uma "economia" à volta da paixão por uma marca.
Pergunto: em que sector de actividade (seja ele qual for) é que os fãs de uma marca se manifestam da forma como o fazem no desporto? Isto é, de forma totalmente apaixonada e emocional?

quinta-feira, 12 de abril de 2012

American Pie: a lição

Assisti recentemente ao que penso ser o epílogo dos filmes do "American Pie", filmes estes que marcaram e acompanharam grande parte da minha adolescência. Esta saga narra a história dum grupo de rapazes que viveu as mais sórdidas peripécias e que, treze anos depois de terminarem o liceu, se voltam a encontrar.
Para quem não viu os anteriores filmes e não acompanhou a saga, esta película pouco ou nada acrescentará à sua experiência cinematográfica. Mas para quem acompanhou estes rapazes durante a última década, este filme foi um reviver de emoções e sensações de há uma década. Foi também interessante ver o real envelhecimento dos actores, e perceber que independentemente da história narrada, há coisas que não se podem apagar. 
Tudo isto para dizer que apesar de serem terem passado os anos que passaram, e destes ex-rapazes se terem tornado homens casados ou comprometidos (excepto o Stifler - Sean William Scott, claro), terem arranjado emprego ou não, entre outras coisas, descobrem que o mais importante é a amizade que os une. Que o mais importante não é o sucesso profissional conseguido mas o facto de serem fiéis a eles próprios, à sua essência. Que apesar de tudo o que aconteceu na sua vida, não podem deixar de se divertir enquanto estão neste mundo. E, fundamental, que devem ser felizes com aquilo que têm.
Percebem agora porque gosto tanto do "American Pie"? :)

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Viva Portugal, vivam os portugueses!

Esta semana tive a minha primeira experiência internacional "a sério" em termos de trabalho. Já vivi em Madrid nove meses e já viajei em trabalho, mas nada disto teve o peso e a responsabilidade que é representar Portugal, e a mim próprio, claro, como marca pessoal, na primeira reunião de um Comité Europeu.
Foi interessante perceber como se trabalham noutros países, quais as ferramentas que utilizam e como encaram os problemas com que se deparam. A experiência foi, e continuará a ser, espero, muito positiva.
Mas confesso que não estava à espera de perceber uma coisa: a qualidade que nós, portugueses, temos em diferentes variáveis. Refiro-me à nossa capacidade de trabalho, à procura constante de potenciarmos as nossas capacidades, e à nossa excelente formação académica. Sim, à nossa formação académica. Muitas vezes ouvimos dizer que as faculdades não nos preparam para o que é realmente o mercado de trabalho. Talvez não, mas a minha experiência diz-me que nos preparam para o trabalho, que nos preparam para querermos ser cada vez melhores, ou seja, para termos uma atitude pro-activa na nossa vida profissional.
Chega por isso de dizer que não estamos bem preparados, que não valemos nada e que lá fora é que é bom. Chega! O tuga tem qualidade, e é capaz de grandes feitos! Vamos valorizar-nos, porque nós somos bons, e se nós quisermos, nós conseguimos! E há muitos exemplos disso.
Toda a regra tem a sua excepção. Contudo, neste post, preferi falar do que é a regra e não a excepção. Vivam os portugueses!